Um dia comum, em uma semana comum, uma pessoa comum acorda.
Acorda e faz as suas tarefas diárias, sorri para o cônjuge, beija os filhos, sai em caminhada para o trabalho.
Vê gente, tropeça em mendigos, se interessa pela roupa da vitrine, pensa na dívida que tem que pagar, chega no trabalho.
No trabalho sorri, meio que forçadamente para os colegas, organiza sua pauta do dia... É meio difícil ser jornalista num campo tão corrompido.
Se olha no espelho, percebe que está meio velha, aspecto de cansada, com bolsas nos olhos... Nem parece aquela menina que todos diziam ser linda em tempos de dezessete anos, quando era considerada musa dos poetas marginais da escola, os ladrões de frases de efeito.
Se penteia um pouco pra fugir daquela aparência e percebe que o seu chef está chegando.
O expediente termina, volta para casa e não se sabe o por que, mas novamente tropeça no mesmo mendigo; "Será que ele não sai do caminho?".
Apaixona-se por outro look na vitrine, mas logo lembra-se que não tem dinheiro o suficiente já que se tem que cobrir o cheque daquele dia...
Ah!
E o tempo rouba-lhe a vida, e a rotina escraviza-a com suas garras travestidas de conforto (ou desconforto)...
E sem perceber a vida da pobre jornalista vai fazendo contornos de uma vida sem sentido, sem sabor... Onde tudo resume-se em repetições como essas.
LER AO SOM DE: NOSTALGIA - THIAGO GRULHA
Repetições como essas...
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