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O Gospel e o Perigo da Super-exposição

Recentemente vi uma notícia que dizia assim: "Aline Barros estará no Tv Xuxa nesse próximo dia 16".
De pronto recebi essa novidade com muita alegria, afinal, Tv Xuxa é um programa secular que tem uma enorme repercussão, muitas pessoas, com certeza assistirão ao programa.
Mas depois me veio a pergunta: Será que realmente a nossa intenção ao assistir o programa é a de compartilhar do abranger da palavra de Deus através da música? Ou simplesmente assistiremos por ser Aline Barros uma grande cantora gospel ou porque através disso os "Crentes" serão mais requisitados?
Não sei, mas ultimamente o foco da igreja evangélica no Brasil tem sido o próprio "Eu". Estamos definitivamente brilhando da forma errada. Brilhamos tanto, que Jesus, muitas vezes deixa de ser o principal.


Depois da "overdose" de "Faz um Milagre em Mim" do cantor Régis Danese, a música Gospel tem sido muito popular no páis, e o crescimento da população evangélica vem crescendo constantemente.
Mas o que me entristece é que basicamente a maioria dessas pessoas se convertem da forma incorreta, ou simplesmente não se convertem de fato, afinal, ser "Gospel" virou uma febre, uma verdadeira mania nacional baseada no "Ego", no "Eu", onde Cristo muitas vezes deixa de ser o Centro.

Devemos brilhar de tal forma que Jesus seja o aclamado. Devemos ser como uma grande "chama acesa, pronta para sinalizar ao perdido a cruz" como diz o Lucas Souza na música "Estrela da Manhã".
No fim temos só duas escolhas, ou nos alegrarmos pela grande vitória dessa grande exposição santa, ou nos preocuparmos nos fixando na pergunta: "Afinal, isso é bom?"

O jeito "Americanizado" de Ser Psicopata


Sete de Abril de 2011. Dia claro, bonito, e ironicamente aniversário de minha mãe. Meu pai juntamente com ela, sái em comemoração... Eu, estou na escola, á mais ou menos sete da manhã.
Algumas horas depois ouço um comentário: "Menina, você viu o que aconteceu no Rio?" Eu, surpresa respondo: "Não. O que aconteceu?" Afobada minha amiga relata: "Um pscopata, ex-aluno de uma escola pública, entrou nessa mesma escola e do nada, assassinou umas dez crianças."
De pronto recebi a notícia em choque. Mas espera... Isso não é "Moda" lá nos Estados Unidos?
De repente todo o país se pergunta a mesma coisa, e o que mais se ouve falar é sobre o tal Psicopata de apenas vinte e quatro anos que logo depois se matou.


Sei que quase ninguém pensou nessa hipótese, mas me pergunto; o que o teria levado á fazer isso? E assim do nada?
Na verdade, tudo é muito confuso, só o que se ouve são perguntas, algumas delas sem resposta alguma, assim como a minha indagação.


O pior de tudo é que antes nos refugiávamos na falsa idéia de que isso não acontecia no Brasil, assim também como não acreditávamos na hipótese de haver terremotos, furacões e neve... E pasmem; tudo isso já não é mais novidade.
O que esperar do próximo até o amanhã? Será que devemos classificar a maldade pela nacionalidade? Pelo clima?
Definitivamente, nem todos nós somos iguais, deixamos de ser cidadãos brasileiros nessa área, e nos tornamos universais... Tão diferentes quanto comuns, principalmente nos defeitos tórridos e no medo apavorante.


E agora, infelizmente temos que conviver com a idéia de que, como vi em uma notícia; o Psicopata mora ao lado.


Enfim, ainda estou em choque.

MÚSICAAA!!!

E agora irei colocar uma canção do cantor que acabei de conhecer, o Daniel Alencar. A música é "A Música do Céu".



Espero que gostem!
Até mais.

O Brasil numa intensa calamidade pública

Hoje acordei ás 10:30. Ok, talvez isso não tenha nada a ver com o que vou falar agora, mas logo quando liguei a tv, no Canal Brasil passava um documentário chamado "Ônibus 174" sobre aquele incidente no Jardim Botânico na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde um rapaz sequestra um ônibus e faz uma moça de refén, mas depois de muito, muito tempo o policial erra o tiro, e por pressão daquele ato o assaltante acaba "terminando" de matar a moça.
Em plena manhã já me choco, e me comovo. Estou pensativa até agora.


Coinscidentemente, todo ano temos casos parecidos, ás vezes ocultos. Onde em algum morro de alguma métropole um inocente morre nas mãos de seu opressor, onde alguma criança é estuprada em plena via, ás meia-noite em um domingo... Onde os bandidos circulam entre nós, ou até mesmos nós o cumprimentamos como um colega de bairro.
O fato é, todos nós, principalmente brasileiros, tornamo-nos insensíveis á qualquer notícia, morte ou estupro. Estamos tão acostumados com as tragédias ambientais, com a poça de sangue na frente de casa, com o cheiro de maconha exalando no ar, e com uma criança com uma arma na mão, que as vezes, nós mesmos tornamo-nos comparsas, aliados daquelas pessoas. Insensíveis, apáticos á qualquer situação.
Não nos damos conta que o Brasil vive em uma das eras mais violentas, onde o cheiro de podre da carnificina é comum.
Onde uma pessoa protesta contra o tráfico, mas de vez em vez cheira um pouquinho do "bagulho", e até mesmo rouba alguém em algum jogo, com seu jeitinho brasileiro. E com esse próprio jeito vota num corrupto que lhe prometera um cargo na prefeitura, e olhe que esse eleitor é pai de família... Aliás, vale tudo pelo bem dos filhos.
Com isso presumo, que a calamidade pública há anos assola o Brasil. E não, não pense que você é apenas um observador da tragédia, quem sabe não é você, ou até mesmo eu, que está promovendo isso?
No final de tudo, somos colaboradores. Sejamos nós os próprios ativos, ou os compassivos. Em nossa linguagem; os omissos.