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O Brasil numa intensa calamidade pública

Hoje acordei ás 10:30. Ok, talvez isso não tenha nada a ver com o que vou falar agora, mas logo quando liguei a tv, no Canal Brasil passava um documentário chamado "Ônibus 174" sobre aquele incidente no Jardim Botânico na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde um rapaz sequestra um ônibus e faz uma moça de refén, mas depois de muito, muito tempo o policial erra o tiro, e por pressão daquele ato o assaltante acaba "terminando" de matar a moça.
Em plena manhã já me choco, e me comovo. Estou pensativa até agora.


Coinscidentemente, todo ano temos casos parecidos, ás vezes ocultos. Onde em algum morro de alguma métropole um inocente morre nas mãos de seu opressor, onde alguma criança é estuprada em plena via, ás meia-noite em um domingo... Onde os bandidos circulam entre nós, ou até mesmos nós o cumprimentamos como um colega de bairro.
O fato é, todos nós, principalmente brasileiros, tornamo-nos insensíveis á qualquer notícia, morte ou estupro. Estamos tão acostumados com as tragédias ambientais, com a poça de sangue na frente de casa, com o cheiro de maconha exalando no ar, e com uma criança com uma arma na mão, que as vezes, nós mesmos tornamo-nos comparsas, aliados daquelas pessoas. Insensíveis, apáticos á qualquer situação.
Não nos damos conta que o Brasil vive em uma das eras mais violentas, onde o cheiro de podre da carnificina é comum.
Onde uma pessoa protesta contra o tráfico, mas de vez em vez cheira um pouquinho do "bagulho", e até mesmo rouba alguém em algum jogo, com seu jeitinho brasileiro. E com esse próprio jeito vota num corrupto que lhe prometera um cargo na prefeitura, e olhe que esse eleitor é pai de família... Aliás, vale tudo pelo bem dos filhos.
Com isso presumo, que a calamidade pública há anos assola o Brasil. E não, não pense que você é apenas um observador da tragédia, quem sabe não é você, ou até mesmo eu, que está promovendo isso?
No final de tudo, somos colaboradores. Sejamos nós os próprios ativos, ou os compassivos. Em nossa linguagem; os omissos.

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