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A Relatividade do Acreditar ou não Acreditar


Sou uma pessoa muito crédula e acredito que já falei isso por aqui, mas nesses dias comecei a pensar nas pessoas que simplesmente não acreditam em nada.
Infelizes? Racionais? De alguma forma felizes? Realistas? São perguntas que rondaram a minha cabeça em um desses instantes de reflexão.
Não acreditar no amor, não acreditar na vida, não acreditar na morte, não acreditar em Deus, não acreditar nas pessoas... Enfim! É muito vasto este campo de incredulidade.

Mas fiquei pensando: O que de fato faz um incrédulo... Ser incrédulo?
A resposta veio quase de imediato.
A incredulidade é uma das reações mais comuns para os que sofrem na vida. E como, acredito que todos sofrem... No fundo todos nós não acreditamos em algo.
Por outro lado, não existe um ser TODO incrédulo, já que em alguma coisa possivelmente acreditamos.
Um exemplo digno desse post é o dinheiro. O dinheiro em cédula,  nada mais é do que papel. Simples papel ilustrado em que depositamos todas as nossas expectativas profissionais, familiares e até emocionais.
Sim! O mundo é movido por esse papel. As pessoas fazem guerra por esse papel, as pessoas controem castelos com esse papel... As pessoas dividem classes por esse papel, há pessoas que morrem com a ausência desse papel.
Não seria isso fé? Acreditar no que de fato não se tem valor? Não seria isso credulidade... E digo ainda mais; credulidade ingênua?
O fato é: Ninguém é completamente algo, todos somos metades... Sempre metades, até no quesito simples de acreditar ou não em alguma coisa neste mundo.

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