Quando éramos pequenos, tínhamos a imagem da vida como um eterno colorido; Um desenho animado onde éramos os protagonistas. Morávamos no Castelo, e lá, podíamos fazer de tudo, até comer chocolate antes do almoço.
Tínhamos o sorriso no rosto por correr sem direção, e chorávamos por motivos simples como o de machucar o dedo midinho em uma das batidas de porta do quarto... Que dilema era o nosso!
Mas olhe para nós... Hoje.
Crescemos em tamanho, e por causa do tamanho chegamos até a pensar sermos fortes o bastante para vencermos as lutas da vida.
Não choramos na frente dos outros... Afinal, não somos fracos, não baixamos a guarda diante dos adversários, e nos controlamos para não sair correndo pelo meio da rua, em busca de liberdade, só para não ser taxado de loucos!
Mas basta um sonho ruim, um pesadelinho de nada, que corremos pras nossas casas e nos cobrimos com o cobertor na falsa ilusão que iremos ser protegidos... Mas o que abriga todo esse medo... É apenas o desejo de corrermos pra cama de nossos pais e nos aquecermos entre os dois, na espera pelo novo dia.
No fundo, ainda não crescemos. Somos crianças, tão ingênuas, tão inofensivas e frágeis quanto antes.
Nos abrigamos na máscara de um super-herói, mas não passamos de um Super... Humano.
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